The Maze Runner: Correr ou Morrer

Título Original: The maze runner
País: EUA
Direção: Wes Ball
Roteiro: Noah Oppenheim, Grant Pierce Myers e T.S. Nowlin
Elenco Principal: Dylan O'Brien e Kaya Scodelario
Estreia no Brasil: Setembro de 2014




Estamos definitivamente na época das sagas juvenis. Ficções razoavelmente elaboradas e personagens sem muita complexidade, o suficiente para arrecadar milhões em bilheterias. Verdade seja dita que nessa confusão cinematográfica, alguns títulos se destacam e, ao que parece, The Maze Runner: Correr ou Morrer dá um primeiro passo interessante nessa direção.

O longa é baseado no primeiro livro da trilogia de ficção do escritor James Dashner e acompanha Thomas quando este chega em uma comunidade de jovens que habitam o centro de um labirinto. Assim como Thomas, ninguém lembra nada a respeito de seu passado nem sabem porque estão ali e há anos eles tentam decifrar o labirinto em busca de respostas além de uma saída. Isso muda quando Thomas é obrigado a passar uma noite no labirinto e descobre pistas que alimentam a esperança dos garotos.

Wes Ball faz um trabalho simples e conciso, alcançando o mais esperado objetivo para um filme como este, a atenção e curiosidade do público. E isso funciona de uma forma intrigante que não deixa de ser um interessante resultado. Assim como Thomas, nos vemos perdidos e loucos por respostas desde o primeiro segundo da projeção, estamos na sua pele e querendo fazer as mesmas (se não mais) perguntas que ele. Essa proximidade com o protagonista se rompe no instante que ele recupera sua memória e posteriormente, com o desfecho desta primeira parte, tomamos uma posição à frente de todos os personagens envolvidos. Mesmo sabendo mais que os jovens, ainda não temos respostas, e uma pergunta crucial surge: Thomas sabe mais do que diz a seus amigos?

É essa a conquista de Ball, deixar o espectador com perguntas não triviais que contribuam para a sua volta ao cinema para as partes subsequentes do longa. Apesar da sensação de estar diante de uma história tantas vezes contada e recontada, é intrigante (satisfatório?) como nos vemos presos a essa trilogia.


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